segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O futuro das Bibliotecas na era digital





As bibliotecas públicas sobreviverão?



O avanço da tecnologia digital tem levantado muita discussão sobre o futuro dos livros impressos, CDs e DVDs. Está na hora de agregar um outro ingrediente nessa polêmica: o que vai ocorrer com as bibliotecas públicas numa sociedade em que se pode ter acesso à informação em qualquer lugar, a qualquer hora, com um computador, um smartphone ou um tablet? Apesar de importante, o tema tem sido esquecido.

A primeira biblioteca do mundo, pelo que se sabe, surgiu em Ninive, na Assíria (atual Iraque), onde eram guardadas tabuletas de barro escritas com caracteres cuneiformes. Mas teriam sido os gregos os primeiros a criar uma biblioteca pública, a de Atenas, onde eram guardados kilindros (rolos de papiros).

De maneira geral, uma biblioteca pública tem duas dimensões. A principal, até há pouco tempo, era a física: a biblioteca em si, um “depósito de livros”, como etimologicamente indica a palavra grega bibliothék, junção de biblion (obra composta por um conjunto de kilindros) com thék (armário ou depósito). Outra dimensão é a virtual, a extensão da biblioteca proporcionada pelo empréstimo de livros, pratica igualmente iniciada pelos gregos, que permitiam aos freqüentadores das bibliotecas levar os manuscritos para casa.


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